segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


Basta estar viva, basta estar e simplesmente estar.
Me sinto o que resta de uma maquiagem já borrada, me sinto o que sobra de um salto alto.
Hoje eu me sinto a alegoria do que é ser a mulher perfeita.
Me sinto a junção do bem vestir, bem nadar e mau amar.
Hoje eu me sinto a sobra da beleza feita, a sombra do que me restou ser.
Amanhã vou simplesmente ser o que era por detrás daquela maquiagem.
Vou ser a sensibilidade das horas, só me resta ser a menina que já existia,
e que talvez se pintasse, para se fazer ser vista.