Ás vezes eu sinceramente não sei o que sentir...
Não sei como agir diante das coisas
que me parecem hoje ser todas elas absurdas
e que amanhã talvez se transformem em riso
Ás vezes eu queria simplesmente o não sentir
o me livrar de algumas situações
Não sei o que fazer e nem o que pensar,
talvez nem saiba o que escrever
me fogem as palavras
diante de tantas pessoas ruins...
Não quer mais olhar para trás,
não quero mais mentiras...
Se eu pudesse vivia de poesia,
e até quem sabe me transformaria em uma poesia
Ah! Se eu pudesse Deus, ter um mundo só meu
Não existiria nem dor, nem mentira
E eu transformaria todas as minhas paredes em poesia...
Para me libertar.

Nas ruas
Nas poesias
Nos livros
Músicas antigas
Fotos rasgadas
Nas telas mal pintadas
E em cada passo novo que eu dou
Eu me vejo sem você
Eu acredito, e sei porque você não está agora
Eu não vou pedir para que o passado volte
e nem ao menos vou imaginar sentir sua falta
Em minhas orações pedia respostas,
nunca pedi que um homem virasse criança
nem pedi a Deus para que fosse para sempre
Em instantes tu voltastes a infância
não digo que agisse exatamente como criança
porque crianças são puras e você foi bruto...
Nem te digo que me arrependo de algo que tenha feito
porque em instantes brincavas com meu coração
como um menino brinca de quebra cabeças
e não me fizeste sentir nada em cada instante
que não fosse a certeza,
de que o amor tão dito por sua boca,
nunca sequer havia feito parte de seu coração
e de que todas as promessas feitas,
não passariam de páginas velhas e rasgadas
e não me importei muito com isso
porque eu tenho um coração adorador e amante
e eu sei que nada é para sempre
e quando tiver de ser eterno
Deus me avisa, Deus demonstra o amor verdadeiro...
Pretendo não mais acreditar em olhos como os seus
Eu simplesmente espero em Deus...
Por alguém que me ame de verdade,
e me traga a poesia e a paz...
Espero em Deus por um amor puro e forte,
diferente de tudo o que eu já senti um dia...
E já vejo esse amor fazer parte de mim,
e me abençoar, trazer luz...
Um amor que não vai caber em livros, flores ou poesias.

Tem horas em que a gente diz chega!
Chega de declarações falsas...
De sorrisos vazios...
Poesias prontas...
Música lenta...
Abraço apertados...
Tem horas em que a gente percebe,
que tudo não passou de um teatro
e que a atriz principal,
não passa de um personagem enganado...
Tem horas em que a gente percebe,
que o amor não passou de um ensaio...
música sem ritmo, desvarios
de uma poetisa,
sozinha a olhar a noite...